terça-feira, fevereiro 19, 2008

Ecos de Roma II

Nas particularidades Romanas que foram sendo encontradas ao longo da estadia, há uma que se destaca desde logo: quem fala italiano (ainda que mal), é sempre mais bem tratado que o resto do povo.

Depois, um casal que queira um lugar sentado num café, bar, restaurante ou afins, nunca pode em caso algum ficar numa mesa de 4 pessoas. A escolha será (quase) sempre efectuada pelo próprio empregado, ou chefe de sala. Independentemente de estar a sala completamente vazia, a escolha não poderá recair numa mesa com capacidade para mais de 2 pessoas. Razão? Não conseguimos saber, mas... Nunca se sabe quando poderá chegar uma horda de japoneses!

Outra particularidade é o prazer que o romano (homem) tem, em ir às compras! Era vê-los a passar com um sorriso com sacos de compras, acompanhados por vezes das suas romanas, com o ar de quem estava realmente a gostar daquilo.

O melhor Restaurante de Roma, encontra-se na Via Pietro Cosma, e chama-se Naboo. Tem as melhores pizzas, as melhores pastas, as melhores sobremesas, e os melhores vinhos que se possam encontrar. Não estou a exagerar, quando lá forem, digam-me se não estou a dizer a verdade...
A casualidade de o encontrarmos na 1ª noite que estivemos em Roma, levou-nos a que fossemos lá todas as noites. Tanto que a reserva obrigatória para lá jantar desde logo deixou de ser um requisito obrigatório à nossa passagem por Roma, e fomos sempre tratados como clientes especiais.
A questão é que, a comida italiana agora tem um padrão demasiado elevado, para aqueles que a vendem cá em Portugal. É absolutamente obrigatório ir lá, estando em Roma, pelo menos um jantar.
Um grande abraço ao cozinheiro e ao Lucca e suas ragazzas pelo excelente serviço e simpatia, sempre demonstradas em todas as ocasiões.
Já agora fica o recado para quem lá fôr...quando lá chegarem, viram à esquerda e vão para qualquer mesa, excepto a laranja junto ao cabide, porque essa é nossa ad eternum