O facto de crescermos e procriarmos (não necessariamente uma conjunção), leva a que sejamos muitas vezes confrontados com memórias. Memórias de infância, e do que fazíamos quando éramos catraios das idades daqueles que agora criamos.
Hoje de manhã, ouvi com muita dificuldade (provocada pelo roubo da antena de rádio no fim-de-semana passado), uma emissão matinal sobre ser criança nos anos 80.
Quando finalmente deixei de ouvir, fiquei entregue aos meus pensamentos, e fui fazendo algumas listas mentais de algumas coisas que ouvi.
Este post é dedicado aqueles que são maiores que…vá lá 29 anos!
Num esforço inglório, reuni alguma das coisas que representam memórias de quando eu era um gaiato!
Coisas que via na TV (havia 2 canais, logo para começar), e que me recordam a infância (a minha entenda-se):
- Dartacão e Os moscãoteiros! (aquela musiquinha inicial…ainda a sei trautear)
- Os Marretas e os Fraggles (ainda adoro os “velhotes”!)
- A-Team, a Galáctica, Alf e o Justiceiro!
- Concurso 1,2, 3 e a Bota Botilde para brincar (era craque!)
- O Verão Azul (outra fácil de…assobiar!) (e o desgosto da morte do Chanquete!)
- He-Man -Masters do Universo (até tinha um boneco)
- A Heidi, o Marco, o Tom Sawyer e Urso Jack
- Tal Canal e as novelas brasileiras!
- As sérias animadas “Era uma vez…”
- Série “Fame” (ah ganda Leroy….), Dallas (mítico JR), e o programa “Agora Escolha” com Vera Roquete.
- O Calimero e a Abelha Maia…muitas músicas se fizeram com estes dois….
- Twin Peaks (afinal quem matou a Laura Palmer?)
- Espaço 1999 e o Caminho das Estrelas…
Coisas de comer:
- Pão com Nutella (hoje já não como, mas lembro de como me sabia bem… a parte em que comia a Nutella directamente do copo de vidro)
- Gelados de Laranja ou Ananás da Olá (era só gelo, mas eu adorava!)
- Cerelac e Nestum (hoje ainda consumidos, com o pretexto que são para as miúdas…)
- Cola Cau e Ovomaltine (para comer à colher…)
- Bombocas!
- Chiclets Gorila a 5$00.
Coisas de brincar:
- Os bonecos PlayMobil (era cada cenário…tinha montes daquelas coisas)
- Jogar aos berlindes (não era grande craque)
- Os cromos (sobretudo das cadernetas de telenovelas – ah Roque Santeiro - e mundiais/europeus de futebol)
- O Mikado (especialidade jogar sobre alcatifas)
- ZX Spectrum (Jogos de sempre: Bruce Lee, Manic Miner, Target Renegade, Match Point, Saboteur, Match Day, Back to Skool, Jet Set Willy, Chuckie Egg, Bomb Jack…ena tantos!)
- Monopólio, Risco, Boa Viagem (ainda hoje gosto de os jogar)
- Yo-yo (não era grande espingarda com aquilo)
- Pista de Carros e carros telecomandados!
- Os Strumpfs!
- O cubo mágico (melhor performance 3 faces…sem comentários)
- Jogar à bola na rua com 4 pedras se faziam 2 balizas! (era craque...devia ter ido para o futebol...)
- Jogar às escondidas, apanhada e quarto escuro! Já agora “Bate Pé” e “Verdade ou Consequência”.
- Jogar as corridas de caricas! (Versão praia era a melhor!)
- Walkie-Talkies!
- O packman nas casas de máquinas…
Video Clips de Música:
- Sabrina – Boys
- Dire Straits- Money for nothing
- Duran Duran – Save a Prayer
- Madonna – Like a Virgin
- Tarzan Boy
- Toto – Africa
- Peter Gabriel –Sledgehammer
- We are the World
- Michael Jackson – Thriller
- Os Modern Talking!!!
- Europe – Final Countdown
- Berlin – Take my breath away…
- Van Halen – Jump
- Wham – Careless Whisper
Outras coisas:
- Vinil
- Cassete de música
- Video Cassete seja VHS ou Beta!
- Walk Man e os seus fantasticos head-phones de espuma!
- A Samatha Fox!
- Água de Colónia “Água Brava”!
- Bicicletas BMX.
- As canetas BIC e os reclames da Regisconta, chocolates de Natal Nestlé e das Páginas Amarelas.
- As festas de garagem, e os slows!
- O desastre do Space Shuttle
- A vitória do Carlos Lopes em LA.
Os filmes que marcaram a década:
- ET
- Regresso ao Futuro
- Indiana Jones
- FlashDance
- Karaté Kid (atenção que ainda domino aquele golpe infalível…)
- Top Gun
- Crocodile Dundee
Há mais? Claro que sim....mas assim de repente, a lista até não está má...
sexta-feira, fevereiro 29, 2008
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Problemas de Informática
Ou...como eu percebo o problema de informática que a minha esposa me está a descrever...
Portanto...ali em Pombal...e fica-se na BP, ou nisto estamos a tentar aceder à web através do "undersnite"...
Resumindo...os problemas informáticos tem uma razão...
É o blé-lé do bjoras do modem...que ainda por cima...é coxo! Perdão, apanhado de uma perna!
Muito bom!
Portanto...ali em Pombal...e fica-se na BP, ou nisto estamos a tentar aceder à web através do "undersnite"...
Resumindo...os problemas informáticos tem uma razão...
É o blé-lé do bjoras do modem...que ainda por cima...é coxo! Perdão, apanhado de uma perna!
Muito bom!
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
Os cromos da Bola...
Faltavam 2 minutos para terminar e ainda havia descontos.
O Universo benfiquista utilizava todo o seu calão em direcção aos jogadores. O que restava do calão, ia em seguida direitinho para o treinador e presidente… Nas bancadas os emigrantes suspiravam…lá teriam de engolir o orgulho, e admitir que no dia seguinte iriam ser enxovalhados pelos seus colegas de trabalho autóctones.
De facto era uma vergonha. Nada se aproveitava daquele jogo. O fim parecia à vista, e as perspectivas não eram animadoras.
Mas o milagre aconteceu.
Eles ainda eram mais nabos, e um remate ortodoxo, de uma zona improvável depois de 30 000 ressaltos, acabou por ir parar ao fundo das redes. Cardozo, esse suplente de luxo, conseguia uma vez mais resolver, e dar esperança aos 2000 que lá estavam, e aos restantes adeptos.
Os sócios olharam para o seu cartão, e deixaram de o rasgar. Era mais uma noite europeia. E ainda haviam de conseguir mais um golo.
Esses 6 minutos, com certeza, não apagaram, nem apagarão da memória, a miséria de exibição que ocorrera antes. Mais do que “Salir à ganar”, há que “Salir a jugar”, e a suar a camisola.
E já agora ser inteligentes a jogar.
Jogarem uns com os outros, e ter cabeça fria…afinal o fim do mês está à porta e os salários de luxo, devem ser suficientes para lhes recordarem desse facto.
Tenho dito!
O Universo benfiquista utilizava todo o seu calão em direcção aos jogadores. O que restava do calão, ia em seguida direitinho para o treinador e presidente… Nas bancadas os emigrantes suspiravam…lá teriam de engolir o orgulho, e admitir que no dia seguinte iriam ser enxovalhados pelos seus colegas de trabalho autóctones.
De facto era uma vergonha. Nada se aproveitava daquele jogo. O fim parecia à vista, e as perspectivas não eram animadoras.
Mas o milagre aconteceu.
Eles ainda eram mais nabos, e um remate ortodoxo, de uma zona improvável depois de 30 000 ressaltos, acabou por ir parar ao fundo das redes. Cardozo, esse suplente de luxo, conseguia uma vez mais resolver, e dar esperança aos 2000 que lá estavam, e aos restantes adeptos.
Os sócios olharam para o seu cartão, e deixaram de o rasgar. Era mais uma noite europeia. E ainda haviam de conseguir mais um golo.
Esses 6 minutos, com certeza, não apagaram, nem apagarão da memória, a miséria de exibição que ocorrera antes. Mais do que “Salir à ganar”, há que “Salir a jugar”, e a suar a camisola.
E já agora ser inteligentes a jogar.
Jogarem uns com os outros, e ter cabeça fria…afinal o fim do mês está à porta e os salários de luxo, devem ser suficientes para lhes recordarem desse facto.
Tenho dito!
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
Os esquecidos dos Óscares!
Depois de um tsunami chamado greve dos argumentistas, parece que tudo corre pelo melhor. A cerimónia marcada para dia 24 de Fevereiro, parece que vai decorrer como normalmente com a curiosidade de ser a 80ª edição.
Mais do que a cerimónia em si, que decorrerá com o glamour e espectáculo TV a que nos habituou, apetece-me hoje olhar para quem nunca ganhou uma estatueta daquelas. E de facto, não deixa de ser fascinante o número de actores e realizadores famosos, mas sobretudo a qualidade e reputação dos mesmos. E isso sim, é um exercício interessante de observar.
Ora vejam:
George Lucas, Stanley Kubrick, Orson Wells e Alfred Hitchcock nunca ganharam nenhum Óscar, nem como realizadores, nem com melhor filme.
Harrison Ford, Tom Cruise, Rita Hayworth, Ava Gadner, Anthony Perkins e Richard Burton, nem sequer uma estatuetazinha de prémio de carreira.
Quem haveria de dizer que havia tanta desconsideração por estes profissionais…como dizem os outros: é a “vidding”!
Mais do que a cerimónia em si, que decorrerá com o glamour e espectáculo TV a que nos habituou, apetece-me hoje olhar para quem nunca ganhou uma estatueta daquelas. E de facto, não deixa de ser fascinante o número de actores e realizadores famosos, mas sobretudo a qualidade e reputação dos mesmos. E isso sim, é um exercício interessante de observar.
Ora vejam:
George Lucas, Stanley Kubrick, Orson Wells e Alfred Hitchcock nunca ganharam nenhum Óscar, nem como realizadores, nem com melhor filme.
Harrison Ford, Tom Cruise, Rita Hayworth, Ava Gadner, Anthony Perkins e Richard Burton, nem sequer uma estatuetazinha de prémio de carreira.
Quem haveria de dizer que havia tanta desconsideração por estes profissionais…como dizem os outros: é a “vidding”!
Foto by Hector Mata / Reuters
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
E agora Cuba? Nada de novo...?
Aos 81 anos, Fidel Castro surpreendeu Cuba ao anunciar o seu afastamento. “Comunico-lhes que não aspirarei nem aceitarei – repito não aspirarei nem aceitarei – o cargo de presidente do Conselho de Estado e do “comandante-em-chefe”.
Sabendo nós que o homem aguentava pelo menos mais 49 anos no poder, foi com espanto que recebemos esta declaração.
Sabendo nós que o homem aguentava pelo menos mais 49 anos no poder, foi com espanto que recebemos esta declaração.
O mais curioso é que após tantos e tantos planos para matar ou meter o homem fora da liderança de Cuba, ele acaba por ser derrotado pela doença e pela idade.
Quanto à questão do poder, sabemos bem que provavelmente, não irá ser alterada.
Com o mano Raul na frente dos destinos cubanos, muito provavelmente nada se alterará das linhas traçadas dentro do partido.
Mais curioso foi observar a reacção americana, Bush, saltou logo para a imprensa, e afirmou: “Estamos preparados para ajudar o povo cubano a conhecer o prazer da liberdade”.
Será que é o mesmo prazer que sentem os iraquianos?
Aposto que os cubanos devem estar em pulgas...
Foto by Reuters
terça-feira, fevereiro 19, 2008
Ecos de Roma II
Nas particularidades Romanas que foram sendo encontradas ao longo da estadia, há uma que se destaca desde logo: quem fala italiano (ainda que mal), é sempre mais bem tratado que o resto do povo.
Depois, um casal que queira um lugar sentado num café, bar, restaurante ou afins, nunca pode em caso algum ficar numa mesa de 4 pessoas. A escolha será (quase) sempre efectuada pelo próprio empregado, ou chefe de sala. Independentemente de estar a sala completamente vazia, a escolha não poderá recair numa mesa com capacidade para mais de 2 pessoas. Razão? Não conseguimos saber, mas... Nunca se sabe quando poderá chegar uma horda de japoneses!
Outra particularidade é o prazer que o romano (homem) tem, em ir às compras! Era vê-los a passar com um sorriso com sacos de compras, acompanhados por vezes das suas romanas, com o ar de quem estava realmente a gostar daquilo.
O melhor Restaurante de Roma, encontra-se na Via Pietro Cosma, e chama-se Naboo. Tem as melhores pizzas, as melhores pastas, as melhores sobremesas, e os melhores vinhos que se possam encontrar. Não estou a exagerar, quando lá forem, digam-me se não estou a dizer a verdade...
A casualidade de o encontrarmos na 1ª noite que estivemos em Roma, levou-nos a que fossemos lá todas as noites. Tanto que a reserva obrigatória para lá jantar desde logo deixou de ser um requisito obrigatório à nossa passagem por Roma, e fomos sempre tratados como clientes especiais.
A questão é que, a comida italiana agora tem um padrão demasiado elevado, para aqueles que a vendem cá em Portugal. É absolutamente obrigatório ir lá, estando em Roma, pelo menos um jantar.
Um grande abraço ao cozinheiro e ao Lucca e suas ragazzas pelo excelente serviço e simpatia, sempre demonstradas em todas as ocasiões.
Já agora fica o recado para quem lá fôr...quando lá chegarem, viram à esquerda e vão para qualquer mesa, excepto a laranja junto ao cabide, porque essa é nossa ad eternum…
Depois, um casal que queira um lugar sentado num café, bar, restaurante ou afins, nunca pode em caso algum ficar numa mesa de 4 pessoas. A escolha será (quase) sempre efectuada pelo próprio empregado, ou chefe de sala. Independentemente de estar a sala completamente vazia, a escolha não poderá recair numa mesa com capacidade para mais de 2 pessoas. Razão? Não conseguimos saber, mas... Nunca se sabe quando poderá chegar uma horda de japoneses!
Outra particularidade é o prazer que o romano (homem) tem, em ir às compras! Era vê-los a passar com um sorriso com sacos de compras, acompanhados por vezes das suas romanas, com o ar de quem estava realmente a gostar daquilo.
O melhor Restaurante de Roma, encontra-se na Via Pietro Cosma, e chama-se Naboo. Tem as melhores pizzas, as melhores pastas, as melhores sobremesas, e os melhores vinhos que se possam encontrar. Não estou a exagerar, quando lá forem, digam-me se não estou a dizer a verdade...
A casualidade de o encontrarmos na 1ª noite que estivemos em Roma, levou-nos a que fossemos lá todas as noites. Tanto que a reserva obrigatória para lá jantar desde logo deixou de ser um requisito obrigatório à nossa passagem por Roma, e fomos sempre tratados como clientes especiais.
A questão é que, a comida italiana agora tem um padrão demasiado elevado, para aqueles que a vendem cá em Portugal. É absolutamente obrigatório ir lá, estando em Roma, pelo menos um jantar.
Um grande abraço ao cozinheiro e ao Lucca e suas ragazzas pelo excelente serviço e simpatia, sempre demonstradas em todas as ocasiões.
Já agora fica o recado para quem lá fôr...quando lá chegarem, viram à esquerda e vão para qualquer mesa, excepto a laranja junto ao cabide, porque essa é nossa ad eternum…
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
Ecos de Roma
Escusado será dizer que adoramos Roma!
Tudo é grande, e “tutto è bello”!
As primeiras impressões foram para as pessoas. Ao contrário do que esperava, num grande centro cosmopolita, as gentes de Roma são bastante simpáticas e prestáveis, o que me surpreendeu face aos seus conterrâneos do Norte de Itália, como Firenze, Venezia ou Milano. Puxando do meu esquecido e rebuscado italiano, fiz-me entender, e procurei entende-los. Claro está que esse esforço, foi-se desenvolvendo ao longo da estadia, e no final da jornada, estava um romano quase perfeito. Mas, voltando ao tema inicial, umas das primeiras boas impressões prenderam-se mesmo com as gentes romanas.
Depois, Roma, como cidade carregadinha de história que é, em que cada esquina tem pelo menos 2000 anos de história e de estórias, surpreende muito pela positiva, pela sua arquitectura organizada, e mantida intocável no centro histórico e colinas redundantes. É incrível (face à nossa experiencia em arruinar a nossa história, e do exemplo de outras cidades europeias), como não se vislumbram aberrações arquitectónicas, ou arranha-céus despropositados. Tudo se mantém dentro dos limites impostos pelas cúpulas das grandes igrejas - como se Miguel Ângelo, nunca tivesse parado de olhar pela cidade- e os apartamentos respeitam uma linha (invisível) de design e respeito pela história que a cidade acarreta dentro de si.
Andando pelas ruas de Roma, percebe-se a fama do design italiano.
É exposto nas montras, nos produtos, na comida, nas roupas, nas gentes…
Basta passear um pouco pela Via Condoti, ou Via del Corso, ou fazer uma incursão pela Piazza di Spagna, que se percebe que os homens e mulheres bonitos (as) de Itália, têm look e têm style, e...moram em Roma. Mais do que no Norte, aqui estão reunidas por m2, os melhores espécimes da raça italiana (pelo menos do que conheço).
Depois conto mais…
Tudo é grande, e “tutto è bello”!
As primeiras impressões foram para as pessoas. Ao contrário do que esperava, num grande centro cosmopolita, as gentes de Roma são bastante simpáticas e prestáveis, o que me surpreendeu face aos seus conterrâneos do Norte de Itália, como Firenze, Venezia ou Milano. Puxando do meu esquecido e rebuscado italiano, fiz-me entender, e procurei entende-los. Claro está que esse esforço, foi-se desenvolvendo ao longo da estadia, e no final da jornada, estava um romano quase perfeito. Mas, voltando ao tema inicial, umas das primeiras boas impressões prenderam-se mesmo com as gentes romanas.
Depois, Roma, como cidade carregadinha de história que é, em que cada esquina tem pelo menos 2000 anos de história e de estórias, surpreende muito pela positiva, pela sua arquitectura organizada, e mantida intocável no centro histórico e colinas redundantes. É incrível (face à nossa experiencia em arruinar a nossa história, e do exemplo de outras cidades europeias), como não se vislumbram aberrações arquitectónicas, ou arranha-céus despropositados. Tudo se mantém dentro dos limites impostos pelas cúpulas das grandes igrejas - como se Miguel Ângelo, nunca tivesse parado de olhar pela cidade- e os apartamentos respeitam uma linha (invisível) de design e respeito pela história que a cidade acarreta dentro de si.
Andando pelas ruas de Roma, percebe-se a fama do design italiano.
É exposto nas montras, nos produtos, na comida, nas roupas, nas gentes…
Basta passear um pouco pela Via Condoti, ou Via del Corso, ou fazer uma incursão pela Piazza di Spagna, que se percebe que os homens e mulheres bonitos (as) de Itália, têm look e têm style, e...moram em Roma. Mais do que no Norte, aqui estão reunidas por m2, os melhores espécimes da raça italiana (pelo menos do que conheço).
Depois conto mais…
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
Mimos
Paulatinamente, entra sem fazer barulho.
Sabe todos os gostos, e coloca-os sobre as mesas de cada um somente com um sorriso.
Sai da mesma maneira que entrou, e quando estamos a meio da manhã, ou a meio da tarde, se ela demora, parece que falta qualquer coisa...
E falta.
Gosto do mimo de receber um chá (no meu caso, noutros é café), na minha secretária, todos os dias de manhã e de tarde.
E eu que não era dado a chás...até já lhes sinto a falta.
Sabe todos os gostos, e coloca-os sobre as mesas de cada um somente com um sorriso.
Sai da mesma maneira que entrou, e quando estamos a meio da manhã, ou a meio da tarde, se ela demora, parece que falta qualquer coisa...
E falta.
Gosto do mimo de receber um chá (no meu caso, noutros é café), na minha secretária, todos os dias de manhã e de tarde.
E eu que não era dado a chás...até já lhes sinto a falta.
quarta-feira, fevereiro 13, 2008
Geração Scolari
Tinha começado a ver na 2ª-feira à noite, um pouco que por acaso. Aliás, pensando bem, completamente ao acaso.
Basicamente, o programa dividido em 2 partes, apresenta uma visão interior dos dias do Euro 2004, da nossa Selecção.
Perceber o dia-a-dia, os treinos, as diversões, os comentários, a abordagem emocional aos jogadores, aliás aos homens que por acaso, são jogadores de futebol.
Confesso, que houve momentos em que senti pele de galinha, e os olhos se me embaciaram.
A emoção dos jogadores.
A emoção de um povo.
Os cartazes à saída da academia de Alcochete.
O apoio incondicional.
Se trabalhamos e agimos assim para tudo que não seja só futebol, que bela Nação não seriamos…
O trabalho foi brilhante, e quase deu a ideia que até tínhamos ganho o caneco.
Pena foi, não ter mostrado o após a derrota, o que teria sido dito, o que teria sido expressado.
Uma ideia fica: Os jogadores estão com o seu mister, e isso é meio caminho andado para o…caneco 2008?
Basicamente, o programa dividido em 2 partes, apresenta uma visão interior dos dias do Euro 2004, da nossa Selecção.
Perceber o dia-a-dia, os treinos, as diversões, os comentários, a abordagem emocional aos jogadores, aliás aos homens que por acaso, são jogadores de futebol.
Confesso, que houve momentos em que senti pele de galinha, e os olhos se me embaciaram.
A emoção dos jogadores.
A emoção de um povo.
Os cartazes à saída da academia de Alcochete.
O apoio incondicional.
Se trabalhamos e agimos assim para tudo que não seja só futebol, que bela Nação não seriamos…
O trabalho foi brilhante, e quase deu a ideia que até tínhamos ganho o caneco.
Pena foi, não ter mostrado o após a derrota, o que teria sido dito, o que teria sido expressado.
Uma ideia fica: Os jogadores estão com o seu mister, e isso é meio caminho andado para o…caneco 2008?
terça-feira, fevereiro 12, 2008
Vergonha!
É o que se me oferece dizer sobre o ataque cobarde em Timor.
Continuam haver muitas armas soltas por aquele Timor fora. Muita gente ainda pouco apostada em perceber um sistema democrático, e aceitar os resultados que dele advêm.
Faz me lembrar um conjunto de gajos num bar que enquanto toda a gente ganha, tudo corre bem. Começa alguém a beber de mais, ou alguém a perder a clarividência, e começa a zaragata.
Há que continuar o processo de desarmamento!
Sem ele, continuarão a existir Alfredo´s Reinaldo´s, e outros que tais…
Continuam haver muitas armas soltas por aquele Timor fora. Muita gente ainda pouco apostada em perceber um sistema democrático, e aceitar os resultados que dele advêm.
Faz me lembrar um conjunto de gajos num bar que enquanto toda a gente ganha, tudo corre bem. Começa alguém a beber de mais, ou alguém a perder a clarividência, e começa a zaragata.
Há que continuar o processo de desarmamento!
Sem ele, continuarão a existir Alfredo´s Reinaldo´s, e outros que tais…
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
Acabou-se o “olha o passarinho-abana-espera-e já está!”.
Durante anos a Polaroid foi uma sensação em festas e férias.
Aquela coisa de tirar uma foto, e ver a revelação logo a seguir, foi mágica durante os anos 70, 80 e 90. Mas o advento da foto digital no inicio deste milénio, retirou a esperança a quem ainda acreditava que a Polaroid poderia ter espaço na fotografia contemporânea.
Aquela coisa de tirar uma foto, e ver a revelação logo a seguir, foi mágica durante os anos 70, 80 e 90. Mas o advento da foto digital no inicio deste milénio, retirou a esperança a quem ainda acreditava que a Polaroid poderia ter espaço na fotografia contemporânea.
Dai que a notícia que hoje anuncia que a Polaroid decidiu abandonar a produção das suas máquinas de revelação instantânea, nas duas únicas fábricas que ainda o faziam, não causa estranheza, apenas a sensação que algo mais que me ligava à minha infância se perdeu.
Ou seja estou a ficar velho.
Ele era cassete, vinil (parece que está a ressurgir noutros moldes), vídeo, ZX Spectrum…e agora a Polaroid.
Pouco a pouco vou ficando mais “retro”…
Só agora mais uma curiosidade, a 1ª Polaroid instantânea surgiu em 1948…durou 60 anos!
Ele era cassete, vinil (parece que está a ressurgir noutros moldes), vídeo, ZX Spectrum…e agora a Polaroid.
Pouco a pouco vou ficando mais “retro”…
Só agora mais uma curiosidade, a 1ª Polaroid instantânea surgiu em 1948…durou 60 anos!
Foto by www.technologyreview.com
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