Relato do jogo Portugal - Belgica

Não foi criado por mim, recebi por email, mas achei que estava delicioso...
Tinha de partilhar...

0' - Moutinho acalma Ricardo, assegura que os assobios em Alvalade são mesmo
para o hino belga. Reminiscências de lagarto.
1' - Quaresma finta meia equipa belga.
3' - Ronaldo finta a outra metade da equipa belga.
7' - Quaresma remata.
9' - Ronaldo remata.
14' - Quaresma remata de trivela para grande defesa do "fala-barato".
20' - Ronaldo faz uma pedalada e remata para grande defesa do "fala-barato".
27' - Quaresma finta a metade da equipa belga que ainda não tinha humilhado.
36'- Ronaldo vira-se para o banco e reclama com Scolari.
39' - João Moutinho faz andar o carrossel, os belgas já estão tontos.
41' - Ronaldo, zangado, continua a reclamar com o banco português.
42' - Scolari "enche o saco" e explica pela milésima vez a Cristiano que não vai nada atirar outra bola para o relvado, Ronaldo tem mesmo que partilhar aquela com Quaresma.
44' - Ronaldo sofre falta para grande penalidade. Nuno Gomes penteia-se, pensa que, finalmente, vai tocar na bola. Azar, o penalty não é assinalado. Ronaldo tenta explicar ao árbitro o que se sucedeu, mas da maneira que fala inglês o árbitro só tinha uma solução, a amostragem do cartão amarelo.
45' - Fim da primeira parte. Os jogadores recolhem aos balneários. Passado 5 minutos alguém da Federação Portuguesa de Futebol volta ao campo, deram pela falta de João Moutinho que ainda corria de um lado para o outro do campo, tentam explicar-lhe que pode parar uns minutos para descansar. João Moutinho recusa e mantém-se em campo.

46' - Início da 2ª parte. O árbitro apita e pára o jogo. Manda Cristiano chutar a bola para fora de campo, a que está em jogo é a que está nos pés de Quaresma.
46' - Ronaldo amua.
49' - Um tal de Tiago faz um cruzamento, Nuno Gomes, isolado, falha. A maior parte dos espectadores no estádio interroga-se sobre quem saiu ao intervalo para entrar N. Gomes, depois de algumas conversas apercebem-se que ele, afinal, entrou a titular.
53´- Grita-se golo nas bancadas !! Ricardo, imediatamente começa a gritar com os seus companheiros da defesa dizendo que não pode fazer tudo sozinho e que a culpa não é dele. Jorge Andrade diz-lhe que o golo foi de Portugal e que estão a ganhar. Ricardo desculpa-se e diz que não sabia quem era o gajo de cabelo comprido que festejava, pensava que era um belga. Um a zero.
55' - Quaresma tira um coelho da cartola e faz uma chapelada ao guarda-redes belga. Ronaldo, ainda amuado, corre e encosta a bola para a baliza. Grita : é meu, é meu! É golo de Portugal! Dois a zero.
58' - O jogo pára para a equipa médica assistir um jogador belga, Scolari grita com Moutinho, diz-lhe que pode parar de correr, Moutinho recusa e faz uma recuperação de bola ao apanha-bolas.
65´- Os belgas falham uma oportunidade de golo, de baliza aberta. Algures na frente de ataque de Portugal ouve-se uma voz : "vêem, não sou só eu!".
67' - O treinador belga grita para dentro de campo : " Attention à la trivèle!!!". Os jogadores perguntam "Quoi?!"...
68' - Goooooooooooooooooooooooooloooooooooooooooo de Quaresma. Três a zero.
69´- O árbitro apita 3 vezes e dá por encerrado o jogo. O público assobia, os belgas começam a sair acelerados em direcção ao balneário, as luzes do estádio apagam-se. A FPF queixa-se e pergunta o que se passa. O árbitro explica que depois do golo do cigano não suporta mais ver aquela humilhação, até ele - que é grego e viu a humilhação que passámos na final do Euro 2004 - diz que é desumano o que estão a fazer com os belgas.
70´- Scolari diz que se pode encontrar um compromisso. Promete deixar Hugo Almeida no banco, Nuno Gomes os 90' e que mete F. Meira a trinco e Hugo Viana a número 10 para equilibrar o jogo.
71´- O árbitro diz que bastava deixar N. Gomes os 90' mas, realmente, assim até os belgas tinham hipótese de marcar. O jogo recomeça.
73´ - Entretanto já tinha entrado Nani para o lugar de Quaresma. Os belgas perguntam-se que mal fizeram a Deus.
75' - Golo !! Ronaldo faz o bailinho da madeira e diz ao "fala-barato" para ir buscá-la ao fundo das redes. Quatro a zero.
76' - O árbitro avisa que se não pararem com isso o jogo acaba mesmo.
77' - Scolari, assustado, mete Meira.
78' - Só para ter a certeza, mete de seguida Hugo Viana.
81' - Como resposta a Meira , os belgas metem Van Damme, pelo menos na pancada não perdem.
90' - O jogo termina. Scolari pede a Petit para "ir buscar" Moutinho que continuava a correr atrás dos apanha-bolas.

Entretanto...

... tenho mais dois amigos que entraram na casa do 30 (nada será como dantes!)
... Portugal ganhou à Bélgica daquela maneira que deu dó!
... convidaram-me a colaborar num blog (que aceitei com muito gosto!)
... preparo-me (mentalmente) para a primeira competição do ano em Masters (até vai doer!).
... vou novamente activar os comentários porque anda aí uma malta a refilar comigo.

Cruise Trip- Episode V (A visitar o Island Star)

Depois de toda a aquela algazarra, estivemos a ver o que compunha o navio.
Fizemos imensos quilómetros a pé, e alguns de elevador.
Fomos visitar as infra-estruturas da coisa…
Para comer…
Tínhamos 5 opções:
· Oasis Restaurant (O 2º mais fino -reserva e pago)
· The Steak House (O Restaurante mais fino da coisa -reserva e pago)
· Island Restaurant (A nossa escolha de jantar)
· Beachcomber (Sempre aberto as 24h)
· The Grill (Bom horário para andar a enfardar hambúrgueres, hot-dogs e batatas fritas)
Ou seja, durante o dia, íamos ao Beachcomber e The Grill, e à noite, íamos ao Island, tirando duas ocasiões em que fomos ao de reserva. Claro está que se notava a diferença, depois de uns dias a comer em Buffet (Island)!

Entretenimento & Lazer (Isto já começa a parecer uma campanha comercial…):
· Ocean Theater (grande auditório, onde ocorriam sistematicamente espectáculos á noite com alguma qualidade...)
· Vários bares, uns com música ao vivo, outros com espectáculos e actividades.
· Casino (os brasileiros andavam loucos nas slots, e nas mesas, porque no Brasil não há casinos)
· Biblioteca, sala de jogo…
· E claro, 2 piscinas!!! (com ondas quando o mar estava mais agitado)
· Depois uma Academia de Fitness e um SPA.

Portanto, tudo isto e mais algumas infra-estruturas de apoio, para que nada nos faltasse.
Além disso, existia uma equipa de entretenimento, que realmente tinha muita piada, e estavam sempre a fazer actividades, e toda a gente alinhava. Ele era representação, concursos, jogos, aulas de Axé, de Forró, e sabe-se lá mais o quê.

Depois de explorar um pouco tudo isto, fomos ver que excursões estavam programadas para cada um dos locais que iríamos visitar, e tomamos alguma opções, como a de visitar no dia seguinte as Praias de Floripa (forma como os brasileiros chama a Florianópolis), uma vez que era o único local onde iríamos fazer um praia jeitosa.
E realmente as praias eram jeitosas, mas fica para o próximo post…

Algumas imagens do cacilheiro!

O Casino...

Harbour Café...mas o café para estes lados não é nada de jeito...

Aqui as caipirinhas eram muito boas!!!

O Oasis Restaurant...comia-se bem...

Aqui comia-se ainda melhor!!!

Água fresquinha, mas agradável, face às temperaturas no exterior...e salgada!

Cruise Trip- Episode IV (A navegar)

A chegada ao navio teve o seu impacto, pelo tamanho do bicho, e pelo frenesim que se vivia a bordo entre tripulação, e passageiros.
Todos os passageiros andavam de colete salva-vidas, fruto da tal simulação, que nós por sermos os últimos não tivemos de fazer.
Começamos por estranhar porque é que todos os empregados se esforçavam por nos dizer o seu nome. Era sempre… “bem-vindos, qualquer coisa que precisem chame o …”, e nós íamos interiorizando, aqueles sorrisos todos, e ouvindo todos os nomes…
Depois de deixarmos as malas na cabine, subimos ao deck principal e fomos ver o que se passava na zona da piscina.
Mas demoramos um bocadinho, porque primeiro que chegue um elevador, é obra!
Estamos num prédio de 13 andares, com um total de 1500 pessoas (mais uns 500 de tripulação), servidos por um total de 7 elevadores, sendo que o comprimento do navio é de 208 metros, eles têm de dividir os elevadores de maneira a que haja em 3 pontos distintos no navio.
Portanto com algum custo lá chegamos ao deck da piscina.
Por lá já toda a gente andava animada, e a equipa de animação fazia as suas apresentações, animando as hostes, e propondo danças que todos os passageiros faziam!
O que desde logo percebemos, que a coisa ia ser animada…
É que com 90% (mais tarde percebemos que eram mais…) dos passageiros brasileiros, o samba era garantido pela certa! E por lá estivemos, enquanto o navio não partia, a ver todos os outros navios a sair, havendo grande festa de parte a parte.
Depois de tudo pronto, lá o navio se pôs em movimento. Só durante o percurso de saída é que deu para perceber o porquê daquele porto ser o mais movimentado da América do Sul. As condições naturais de um rio de grande profundidade, desembocando numa baia com o mar calmo torna-o de fácil navegação.
Quando andávamos, os animadores lá iam dizendo para nos prepararmos porque a cidade de Santos estava à nossa espera para se despedir…e nós…é treta!
O processo de navegação pelo rio, até à foz terá demorado uns 45min, e a dada altura tivemos a companhia de um helicóptero da Marinha militar que foi literalmente voando à volta do navio em manobras verdadeiramente locas, passando a poucos metros do navio, e para grande gáudio dos brasileiros! Eu basicamente estava quando é que aquilo ia correr mal…mas felizmente não correu.
Quando chegamos perto do ponto de saída da cidade, para meu espanto estava efectivamente a cidade toda a despedir-se do navio!!! Inclusive barcos de bombeiros que apitavam freneticamente! Aliás estava tudo frenético! Brasilieros no navio, brasileiros em terra, animadores, tripulação…e nós observávamos, e pensávamos, onde é que nos tínhamos vindo meter.
Em todo o caso, o fim de tarde estava fantástico, a malta animada, e nós já não podíamos desistir!
Assim, lá fomos absorvendo e interiorizando o conceito para melhor nos divertirmos.
Porque de manhã quando acordássemos estaríamos em Florianópolis.


O navio Costa Romântica (ia fazer o "nosso" trajecto).


A cidade em peso para se despedir!


Os bombeiros ajudar à festa!

E um excelente pôr do sol...

Cruise Trip- Episode III (Santos o embarque)

O dia do embarque…
O dia de embarcar tem uma série de pequenos rituais.
Claro que de manhã ainda aproveitamos para fazer uma praia, mas depois foi um longo calvário, até metermos a pata no barco.

Como estava combinado, fomos para lá ás 14h.
Agora o que não esperávamos era confusão que por lá reinava.

Primeiro, temos de etiquetar as malas, tal como nos aviões, mas sem tiras electrónicas e filas organizadas. Depois de as etiquetarmos, vem um caramelo qualquer e leva as malas (trabalho dele), e ainda fica à espera de uma gorja!
Com cara de pau…

Segundo, dão-nos uma catrefada de papéis para preenchermos, desde o cartão visa a utilizar no barco, até aos documentos para entrarmos na Argentina.
(Ainda estou para perceber porque é que não se faz controlo de alfandega no Uruguai).

Terceiro, a parte pior, que é uma longa espera, até chamarem o nosso nº de fila e de navio.
É mesmo, muito seca…
Para verem cada vez que era feita uma chamada havia gritos de viva, quando chegava a vez dessas pessoas.
Deveriam estar umas 5 a 6 mil pessoas, á espera de embarcar nos vários barcos que por lá estavam. Eu contei 7 barcos….e tendo em conta a média de 1100 por cada um…
Portanto imaginem, o que é fazer a logística e controle de passaportes daquela gente toda! Enfim, uma vitória ser chamado.
Durante 3 horas foi um lento desfilar de chamadas e de urras, até chegar a nossa vez…
Fomos os últimos a ser chamados.
Depois a fila é lenta, e tiram-nos umas fotos com umas câmaras web.
Depois disso vamos para um autocarro, e nos levam ao navio…escusado será dizer que fomos os últimos a entrar, mas só para chatear!!!
Andavam todos (os passageiros que já tinham entrado) de coletes, a fazer o exercício de salvamento.
Nós devemos ter sido dispensados, por sabermos nadar…só pode!

Chegamos à nossa cabine e foi "isto" que tivemos…

Cruise Trip - Episode II (Santos)

Santos…bem Santos é o quê…é uma espécie de Figueira da Foz, só que á escala Brasileira.
Tem uma linha de praia com 8 klms, com um jardim todo arranjadinho, e depois uma bonita enseada, e uma parte onde um rio desagua… Só que é no Brasil…e portanto mais bonito que a Figueira!
Em todo o caso, a água e a praia é mais suja do que na Figueira, só que os bikinis são melhores, a água está a uns 28º, e o vento que sopra é agradável.
Acabamos por estar lá 2 dias, a fazer uma praia (e uma piscina de hotel), já que a partida seria o porto de Santos.
O porto, que é o mais movimentado da América do Sul. Desde navios de carga a cruzeiros, muito barco navega junto à cidade.
Santos é também conhecida por ser a cidade que albergou o Pelé, e durante anos conquistou inúmeros títulos, e pronto…Pelé é Pelé, o rei!
Claro que campos de futebol é coisa que não falta no Brasil, ou não fosse o Brasil um país do futebol. Em termos de proporção de campos de futebol, não estranhei muito a enorme quantidade deles. Pelo menos não me surpreendeu como em Cabo Verde, porque aqui era expectável que isso acontecesse.

Santos é uma cidade aparentemente segura (não nos esqueçamos que estamos a falar do padrão Brasil), que se tornou a principal praia de São Paulo. Dai que se tenha tornado a cidade dos “aposentados de São Paulo”, já que a malta que se reforma, acaba por ficar lá a viver.
No entanto, talvez pelo porto, a população está a mudar, e vêm-se muitas pessoas mais novas com famílias estabelecidas, e com um comércio de rua muito interessante. Claro está ainda mais interessante, se torna para nós portugueses, face ao valor do Euro.
Contudo nem tudo é “dado”!
A comida, roupa e calçado continuam muito baratos. Mas a electrónica de consumo está ao mesmo nível de cá. Portanto as minhas ideias de comprar por lá um iPod, não passaram disso mesmo…ideias.

Claro está que o calçado lá tem um nome…havaianas!
Portanto, nós compramos havaianas…Para nós e para as meninas!

Imagem da praia de Santos...

Cruise Trip - Episode I (São Paulo)

Cá vai então...
Vou fazer a coisa por partes que é para não massacrar muito...

Depois de uma viagem de 10,30h até São Paulo, e de ter dormido 4 horas na noite anterior (“confecção das malas”).
A recepção brasileira não foi má.

1º Porque ao contrário do que apontavam as previsões do Weather Channel, não estava a chover e abafado (estava só abafado!).
2º O motorista do transfer estava lá na hora, e a carrinha era óptima, e tinha ar condicionado (estavam 32º as 8h da noite!)
3º Ele já tinha vivido e trabalhado em Vagos, e uma familiar dele, tinha sido minha formanda em Novembro (se alguma coisa corresse mal, batia na familiar!).
4º O Hotel era na zona chic de São Paulo (junto à Avenida Paulista), e o bairro tranquilo (mas mesmo assim, não estava descansado).
5º A cerveja brasileira é óptima!
6º Duas cervejas brasileiras ainda são melhores de que uma só!
7º O quarto no 17º andar tinha uma vista fabulosa.
8º Aterrei na cama, e foi directo até de manhã!

Depois de uma noite descansada, fomos dar um passeio pelo bairro, e ficamos estupefactos com algumas situações (e mais algumas considerações):

- Todos os prédios e moradias, têm grades nas janelas até ao 3º andar.
- Todos os prédios têm sistemas de segurança e seguranças privados (e esta era a zona mais cara de São Paulo!).
- Arranha-céus de 30 andares convivem lado a lado, com casas de 2 pisos.
- Os bairros têm imensos jardins e no meio do betão é fácil encontrar verde em todo o lado.
- São Paulo tem 15 milhões de habitantes!
- Ainda estamos para perceber, onde começa e acaba a cidade…
- Estivemos no local do famoso “Grito do Ipiranga”.
- A comunidade portuguesa é a maior de São Paulo, logo seguida da italiana e da japonesa (São Paulo é local exterior do Japão onde moram mais japoneses – 2 milhões).

Resumindo, a cidade não é bonita, mas tem pontos de encanto.

Algumas fotos…

JetLag

Só para dizer que existe!
Para além disso ando aos "s´s", e não bebi nada!
Já agora, onde estou?